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Pressa

O sujeito tinha muita pressa na vida. Um dia qualquer, ele perdeu a hora e chegou atrasado no trabalho. Seu chefe olhou torto pra ele mas não falou nada. Outro dia, ele chegou depois do horario combinado ao encontro dos amigos. Ele aguentou a reclamação dos proximos sem nenhum sentimento de culpa. Os atrasos começaram a ser constantes. Todos que conviviam com ele já tinham acostumado com esse habito novo.Com ponderação e traquejo convencia quem estava o seu lado que o grande problema não era ele, mas o relógio que fazia com que quem o usasse tornasse um escravo do tempo.Muitos ficaram indignados sabendo que ele era um sujeito que zelava pelo tempo escasso.Ele disse que viu uma cena na rua que mudou a sua vida. Era um senhor e o seu neto conversavando sobre tolices da vida na janela de uma modesta casa.Todos que estavam ouvindo acharam estranho como o sujeito sabia o contéudo da conversa. Ele disse que não sabia o conteúdo mas imaginava pois havia um imenso transito de frente para janela, mas o senhor se divertia com as palavras do jovem garoto. Da equação, transito, jovem, diversão que o sujeito que era apressado deixou de ser.

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